segunda-feira, 6 de abril de 2009

E se o remédio for pior que a doença?

A tarefa mais ingrata do plantão desse fim de semana foi, sem dúvida, cobrir a marcha do centenário do Internacional, já que exige de jornalistas gremistas como eu um enorme esforço de imparcialidade. É duro ouvir o entrevistado tocando flauta por antecipação, prometendo liquidar com o Grêmio no jogo do dia seguinte.
Encontrei outra colega gremista fazendo reportagem para a TV no meio daquela massa em vermelho. Nos olhamos e eu pensei "olha a roubada em que nos meteram..." Porém achei melhor deixar as palavras guardadas. Vai que alguém escutasse e descobrisse duas intrusas!
A situação ficaria pior : no jogo do domingo o Grêmio até abriu o placar, com gol de pênalti, mas depois deixou o Inter empatar e virar o jogo faltando uns 15 minutos pro final do segundo tempo. Então a direção do clube decidiu demitir o técnico, coisa que a torcida pede há mais de mês.
Eu não estava satisfeita com o Celso Roth, mas não considero muito inteligente mudar o comando da equipe na véspera do jogo da Libertadores! A direção não sabe mesmo para onde vai. Primeiro disse que não ia priorizar o Gauchão, mas a Libertadores.
A minha amiga Mari é que cantou direitinho o que ia acontecer: depois de jogar todo o campeonato estadual com os reservas, colocariam os titulares no Grenal correndo o risco de perder pro maior rival. Ela até comprou um nariz de palhaço pra ir no jogo, prevendo o pior. Infelizmente teve que usar...
Espero que os jogadores tenham uma capacidade fantástica de superação para deixar de lado as confusões dos cartolas e mostrar o que sabem. É triste ver o time jogar bem mas não conseguir fazer gols. Um mau resultado nesta terça-feira contra o Aurora vai gerar revolta dos torcedores.

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