quinta-feira, 29 de outubro de 2009

rumo ao sumiço?

Ok, não tenho mais cara de pedir desculpas pra vocês pelos meus longos períodos sem escrever. Mas é que são muitas coisas pra administrar em muito pouco tempo. O blog talvez devesse mudar de nome.
Pra começar pelas aulas: este mês os professores nos pediram dois artigos e um outro trabalho em grupo. E como eu não sei fazer coisa porca, sofri muito. Foram horas de sono perdidas durante vários dias. O Red Bull agora é meu melhor amigo.
Ao menos meu humor melhorou muito. Mérito das minhas expressões artísticas, das poucas aulas de Kung Fu que eu consegui fazer e de umas sessões de terapia. Andei revirando as caixas do meu passado (no sentido real e figurado também) e achei cada coisa... As poesias são a parte mais fantástica. Não que eu as ache as melhores coisas do mundo, mas fiquei me perguntando: porque parei de escrever? Muita coisa que ficou pra trás estou recuperando agora: músicas que eu costumava ouvir, pessoas que andavam sumidas.
Quem me vê todos os dias deve ter percebido a volta de uma coisa muito importante: o sorriso.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Turbilhão mental

Estou um pouquinho mais animada nos últimos dias, mas muito cansada. Trabalhar 8 horas por dia e ainda estudar não é pra qualquer um. Se fosse só ir na aula, tudo bem. Mas tem também trabalhos para fazer.
Tenho um artigo para escrever até o dia 30, um trabalho de Direito para apresentar dia 29 e um artigo de economia para entregar até 3 de novembro. Por isso gastei um bom tempo do meu fim de semana estudando. A dose do sábado foi tanta e eu li tanto sobre separação de poderes que sonhei com a Assembléia Legislativa!
Tenho agora 3 trabalhos começados e nenhum concluído hehehee. Torçam por mim!
Quem vai criar o dia com 30 horas?

sábado, 10 de outubro de 2009

Ainda as compras...

O assunto da semana no RS definitivamente é a compra de móveis e material de construção para a casa da governadora. O governo justifica a compra dizendo que ela tem direito a fazer isso, mas pegou muito mal junto ao eleitor, especialmente porque temos uma residência oficial para o governador, o Palácio Piratini.
O item mais polêmico é um pufe verde, de couro sintético, de gosto muito duvidoso. Dá pra conhecer um pouco do gosto da governadora para decoração em seu gabinete no Palácio. Uma amostra está na foto abaixo:
Ouso fazer uma previsão: essa história das compras para a casa particular da governadora vai fazer mais estrago no seu projeto de se reeleger do que a CPI e o pedido de impeachment. Como justificar para o eleitor que ela, que ganha 17 mil reais por mês, precisa usar dinheiro público para comprar cama para os netos e piso para a garagem enquanto um brigadiano ganha 700 reais. A melhor reflexão sobre o tema aliás veio de um leitor da Zero Hora: "quando o CPERS faz protesto na frente, a casa da governadora é particular. Quando é para mobiliar, a casa é de uso público."

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Ainda sem carteira, mas "limpinha"

Hoje pela terceira vez fui ao local onde são feitas as provas práticas para tirar carteira de motorista. Depois de 15 dias, os examinadores deram as caras mas eu continuo sem carteira. Uma das rodas do carro ficou um centimetro ou dois fora do limite dos 50 cm de distãncia do cordão da calçada. Paciência... Alguns amigos acharam injusto quando eu contei, mas regra é regra. Se abrissem exceção para mim, teriam que abrir pra muitas outras pessoas e as normas deveriam ser seguidas mesmo quando não nos favorecem.
Aliás, o "legal" e o "justo" são o grande tema para debate aqui no RS hoje. A oposição denunciou que R$100 milv(de dinheiro público) foram usados em reforma e compra de móveis para a casa da governadora. O imóvel já é alvo de suspeita de que teria sido comprado com dinheiro de sobra de campanha, por valor maior que o declarado.
O normal seria o governo negar e dizer que é mais uma artimanha dos opositores para forçar o impeachment. Mas pasmem, o governo disse que houve compras sim e que isso é legal. Pode até ser, mas é um despropósito num estado que pagava salário em atraso e tem uma fila gigantesca de precatórios para pagar. A resposta de integrantes do governo incluiu a clássica desculpa de que outros também fizeram. O ex-governador Germano Rigotto não gostou e já abriu a boca. Disse que com o salário que ganha não precisa que o Estado pague colchão e geladeira pra ele. Pelo jeito, o gasto com a compra da polêmica casa deixou a governadora descapitalizada... Se não se cuidar ela pode terminar decapitada, pois o eleitor quer a cabeça dela.