quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

E a pilha ainda não acabou!

Pra quem duvidou quando eu falei da minha resistência, estou saindo em instantes rumo ao Olímpico. O Carnaval termina com o Imortal Tricolor estreando na Libertadores e eu estarei lá.
Promessa de fim de ano cumprida: ir aos jogos nem que seja sozinha!

PS: a foto é do jogo do dia 12. Nesse tinha companhia e boa...

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Heroína da resistência

A rotina carnavalesca está muito puxada, com passeios durante o dia e muita festa de noite! No domingo, depois de ter dormido menos de cinco horas, fomos para Guarda do Embaú, onde o rio forma um canal antes de desaguar na praia. Então para chegar lá o pessoal faz a travessia à nado ou contrata um desses barquinhos!

Além de ir à praia, subimos o morro até a Pedra do Urubu, uma subida de uns 30 minutos pelo menos e com trechos bem íngrimes. Nessa hora, meu treino de Kung Fu se mostrou muito eficiente. Cheguei lá em cima suada e escabelada, mas inteira.

De noite, o programa era a festa no Bali Hai, uma danceteria bem famosa aqui (tem em Atlântida também). Vou ficar devendo fotos, porque deixei a máquina no hotel para dançar sem ficar carregando peso. Valeu a pena, porque dancei até o último minuto! As gurias da excursão, bem mais novas que eu, cansaram antes e eu fiquei pelo menos uma hora dançando sozinha no meio da multidão na pista de música eletrônica. Duas de 18 não dão uma Denise, hein? Desconfio que comi um pacote de pilha Duracell na minha infância hehehe
Vou voltar para Porto Alegre feliz, descansada e cheia de amor pra dar!

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Quanta incompetência

Bem amigos do Rumo à Fortuna, teclamos hoje direto da Praia da Ferrugem, Santa Catarina! Os jogadores estão nesse momento iniciando o aquecimento e meu time entra em campo às 12h30min da noite, hora prevista pra saída em direção ao Bali Hai. Não sei bem ao certo quem vai, nem o que vai tocar, mas tô no jogo. Nem que seja o de levantamento de copo, sozinha numa mesa do bar.
Ontem foi a primeira festa e eu me arranjei junto com umas meninas que estão lá no meu hotel. Uma delas tomou um pé na bunda por celular do namorado e bebeu além da conta. As amigas dela "casaram na festa" e por alguma força do destino terminei sendo a amiga da vez. Quando vi que ela estava passando mal e ela pediu para ir embora, levei ela pro hotel. quem não gostou foi o cara que está hospedado na mesma pousada que nós e deu tequila pra menina. Ficou furioso comigo e me chamou de recalcada, disse que eu nem era amiga dela.
Eu fiquei mais furiosa ainda, pois se tem algo que eu não sou é recalcada! Só porque a menina não é conhecida de longa data vou deixa-la jogada ou na mão de um cara no qual ela não está interessada?
A moral da história é que tem muito bola-murcha por aí, sem condição de jogo! O cara dessa história é um dos que só pegam alguém quando embebedam a mulher até ela apagar. Vai dizer que não é muita incompetência?
Bom, fico por aqui porque a minha festa me aguarda e nela terá gente bem mais interessante.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Antes só na rua que trancada em casa

Neste momento estou preparando as malas para minha viagem de Carnaval. Bem assim, no gerúndio, porque na verdade não tem nada dentro da mala ainda. Aliás, nem a mala desceu do armário para ser preenchida. Mas até amanhã, às 22 horas espero ter uma pronta.
Não sei bem ao certo o que esperar dessa viagem pra Praia da Ferrugem em Santa Catarina, pois nunca estive lá e não conheço ninguém da excursão. Quando eu fui comprar o pacote o guia me perguntou:
-Para quantas pessoas?
- É só para uma.
- Só tu e Deus?

Isso mesmo! Eu realmente estou levando a sério o compromisso que eu assumi comigo mesma, de não deixar de fazer as coisas por não ter companhia e muito menos por ter uma companhia que não quer fazer nada. Por isso embarco com a cara, a coragem, um biquini novo e meus livros. O pior que pode acontecer é eu ficar solitária olhando para o mar, lendo o ... o .... aquele autor chatérrimo, que eu sempre esqueço o nome, como é mesmo? :P
A vida pode ser boa ou ruim, dependendo de como lidamos com ela. Talvez vocês não sejam tão otimistas quanto eu, então neste caso a vida pode ser ruim ou uma bosta hehheehe
As coisas é claro não são perfeitas, muitas vezes eu me sinto só. Me pergunto se algum dia vai aparecer alguem que não se apavore com uma mulher que estuda russo, não tem acessos de ciúme, deixa o cara ir jogar futebol com os amigos e quer dividir a conta. Como não tenho tempo a perder optei por continuar tocando a vida pra frente, curtindo tudo que mereço mesmo quando os amigos não podem me acompanhar (ou não conseguem acompanhar meu pique). Como diz o José Simão, quem fica parado é poste!
E eu, com pouco mais de um e metro e meio, não seria um bom poste.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A fotossíntese do mal

Já faz uma semana que eu ostento nas pernas uma linda alergia, com manchas quase do tamanho da palma da minha mão. Por menor que ela (a mão) seja, isto não é pouca coisa, ainda mais levando em consideração o quanto ela (a mancha) coça e a capacidade dela de surgir também em mais uns três pontos do corpo.
Nesta segunda descobri exatamente o que tenho: fitofotodermatose.
Este palavrão significa que alguma coisa de origem vegetal foi absorvida pela pele e a exposição dela a luz (do sol ou até da lâmpada) provocou a alergia. Em resumo, estou fazendo a fotossíntese! Reagindo ao sol! Que ironia, logo eu, vencedora do concurso "repórter mais branca", ter reação alérgica à luz...
O médico recomendou passar um protetor solar bem forte e tomar um antialérgico. Mas por via das dúvidas acho que um bom método terapêutico será aumentar a parcela noturna da minha vida social. Vai ser difícil, mas acho que consigo hehehe

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Quem tem um amigo nunca fica só!


Depois de um dia corrido, nada como encontrar velhos amigos, bater um papo e relaxar. O point desta vez foi o Basco Loco, um barzinho que serve umas tapas (petiscos, em espanhol) e pratos da culinária espanhola (especialmente com frutos do mar). Cardápio escolhido: salada verde com cogumelos, tomate cereja e damascos e uma tortilla de legumes :) Pra completar, o lugar tem uma música ambiente e uma decoração que faz a gente pensar que tá na casa de algum amigo.
Desde o ano passado, estou descobrindo os prazeres de sair durante a semana. Menos atrolho, menos cigarro e menos gente que sai só pra se mostrar. Ok, eu também gosto de aparecer um pouquinho, mas esta não é a minha principal intenção hehehehe
Na outra foto, a companheira desse happy hour, Desirée.

Ah, eu não vejo a hora de ir pro Olímpico quinta-feira! Vamos patrolar os gringos :P

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Até a pé nós iremos...

... mas de T5 fica bem mais fácil! Peguei o famoso ônibus da Cia Carris Porto Alegrense e fui até o glorioso Olímpico fazer algo que devia ter feito a anos: me associar ao clube mais bonito da capital hehehee. Com isso, cumpro uma das minhas metas para 2009, que é voltar a assistir aos jogos do time que tantas alegrias já me deu.
Não sei bem ao certo o que passou comigo, parece que vivi anos num estado de letargia, um sono profundo, em que deixei de fazer tantas coisas que adorava... Ir ao estádio foi uma delas. Aquele monte de gente, todo mundo cantando, pulando... a ansiedade de antes do jogo, o sufoco das repetidas bolas na trave e com alguma sorte, aquele gol salvador faltando poucos minutos pro apito final.
Fiz minha carterinha de sócio e comprei um ingresso a mais pro acompanhante. Mas se ele desistir, só lamento: vou sozinha e até a pé, como diz o hino do time. Descobri a tempo que não dá pra viver a vida dos outros, temos que manter a nossa, mesmo quando estamos acompanhados.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Com a sorte a meu favor

Se tem algo que eu não gosto é aposta, algo que eu sempre associo com aquelas pessoas viciadas que perdem tudo no jogo. Mas eu jogo de outras formas (o que paradoxalmente pode envolver dinheiro em alguns casos), porque a vida assim exige: tudo é uma questão de avaliar os riscos que vale a pena correr e em que momento.
A última semana teve vários lances que eu considero muito afortunados (hehhee), começando pela cirurgia de correção da miopia, que teve como único efeito colateral dor nas costas de tanto dormir ao longo dos cinco dias de licença. O investimento de alguns mil reais vem se justificando a cada dia, conforme a visão vai voltando ao normal.
Olho novo, muitos tratamentos de beleza e muitas caminhadas no parque para passar o tempo (já que leituras estavam proibidas) recuperaram a minha confiança de que no cassino da vida nem sempre a casa ganha. Apesar de já ter perdido algumas fichinhas jogando nos números errados, acreditei que talvez tivesse encontrado um modelo XY que fosse o meu número. Convite feito, duas horas de negociações sobre onde vamos (algo como jogo de War hehehe), convite aceito :)
Jogada seguinte: sair sem ficar dando explicações sobre com quem está saindo, onde vai, quem é a mãe... A solução é sair direto da aula pra noite e ligar avisando que não tem hora pra voltar.
Um pouquinho de sorte ajuda o blefe a sair perfeito: um amigo de Brasília apareceu de surpresa pra uma participação especial na aula de Português, contando um pouco da experiência dele por lá. Basta um recado com duas frases desconexas pra inventar uma boa desculpa pra sair assim, de supetão, no meio da semana, sem mentir exatamente. A família errou na interpretação de texto e deduziu, erroneamente, que a saída depois da aula era pra conversar com esse amigo.
Nada mais perigoso que uma mulher inteligente e que ainda por cima, domina a própria língua...
ps: quando eu pensava que tinha perdido o jogo, a sorte sorriu pra mim... foi um breve instante, mas valeu todo esse longo esforço!