sexta-feira, 24 de julho de 2009

Amigos do mundo



Ficar em hostels (albergues) é uma tremenda festa. Pelo menos nesse Che Lagarto, que é onde eu estou ficando aqui no Rio de Janeiro. Tem gente simplesmente do mundo todo.

Fiz amizade com um grupo de argentinos muito gente fina! Como não pára de chegar gente a cada dia, sempre se conhece alguém com muita história pra contar.

É o caso da Ya (essa que aparece comigo na foto), que é equatoriana/dinamarquesa. É superinteressante ouvi-la falar sobre o contraste entre a vida na Dinamarca e a America Latina. Lá no norte da Europa ela tem um padrão de vida fantástico: com 21 anos, ela já consegue financiar um apartamento e principalmente ter dinheiro para viajar. Isso trabalhando numa profissão que não exige diploma universitário. O governo aliás paga os estudos pra quem quiser se formar.

Mas ela contou que pode ser muito solitário viver por lá. Dá pra perceber pela alegria dela e da amiga Emma (dinamarquesa) em fazer festa com a gente, abraçar as pessoas... Pelo que contaram, o clima frio estimula as pessoas a ficarem mais em casa e a cultura é de ser mais reservado e individualista.
Foi com essa turma que fui num dos lugares mais legais do Rio, a Lapa. A foto dos Arcos foi tirada de noite, então façam um esforcinho para ver hehehehe. Engraçado foi os argentinos nos guiando de volta pra casa de noite. Até dizerem que não sabiam para onde estavam indo, já estavamos fazendo uma observação antropológica sobre a prostituição no Rio. Nesse momento eles se convenceram que estava na hora de pegar o táxi. Dica para quem vai lá: me disseram que tem festa todo dia por lá, mas a sexta e o sábado são os mais animados. Nos demais, os bares fecham por volta da uma da manhã. Só achei estranho a insistência do garçom em me oferecer outra cerveja, quando eu pedi uma Bohemia. Ele repetiu duas vezes "mas a outra é mais barata!". Pelo jeito o público que frequenta o bar não é dos mais ricos.

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