A manifestação pede a cada ano a legalização do consumo da planta e sempre vem antecedida de polêmica e disputa judicial. Em muitas cidades, a Justiça acatou pedidos para que a marcha fosse proibida, sob alegação de que faz apologia às drogas (crime previsto nas leis brasileiras). Além da capital gaúcha, Florianópolis, Recife, Rio de Janeiro e Belo Horizonte conseguiram autorização para fazer o ato em locais públicos.
Foi muito interessante minha conversa com um pesquisador da área da biologia. Ele diz que há estudos sobre uso da maconha como auxiliar no tratamento de quem usa outras drogas, assim como para tratar doenças como o glaucoma. Lembrou que tudo que é mal utilizado é perigoso e me apresentou para a pergunta que eu considero crucial: porque as pessoas usam drogas? Grande questão, afinal o abuso de álcool também é um problema médico e social.
Durante a Marcha da Maconha, um grupo de cinco estudantes foi para o Parque Farroupilha (um dos principais de Porto Alegre), dizer porque é CONTRA a liberação do consumo. Eles viram colegas se prejudicarem nos estudos e trabalho por usarem drogas e temem que a legalização provoque aumento no consumo.
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